terça-feira, 26 de março de 2013

GUARDADOS...

GUARDADOS... Coloquei dentro de um baú todas as minhas vontades, desde as mais átonas, até aquelas que se fundem, confundindo com minhas digitais. Bem mais no fundo, escondi uma chaleira antiga, onde a água que evapora é colorida como as lembranças felizes e raras. Em cantos mais profundos, guardei as vontades mais complexas... aquelas que se perderam ao vento; aquelas que se esconderam no tempo, mas que confortaram meu coração, porque circularam em meu corpo e, por muito, fizeram parte de mim, por serem minhas vontades. Minhas vontades... Hoje não passam de meros guardados. Minhas vontades... Aquelas que adormeço no silêncio das minhas memórias. Minhas vontades... Aquelas que guardo neste baú chamado coração.

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